segunda-feira, 23 de janeiro de 2017

Veni, vidi et vinci.




http://glossarioholistico.blogspot.com.br/2010/07/glossario-de-termos.html

CADEIRA DE FOGO. (esoter.) Uma das “provas de realeza” (ver) tradicionais. Forma misteriosa de “desafiar o rei” na tradição arthuriana ou na tradição celta solar. Pelo mito, apenas um rei verdadeiro teria capacidade de suportar a força desta cadeira, que simboliza também o Trono ideal, a Cadeira vazia ou o Trono vazio (ver). Modernamente, LAWS propõe uma prova semelhante, através do uso de instrumentos científicos capazes de identificar a fisiologia peculiar dos iluminados; posto que tal conquista revoluciona significativamente o ritmo do sistema nervoso de um indivíduo.

CHAVE QUÂNTICA. (ciencia) Uma das mais relevantes chaves quânticas, diz respeito à percepção da importância do observador no processo de apreensão do real, de modo a, conforme a qualidade da consciência, o mundo poder ser percebido como algo mais objetivo ou mais subjetivo, a partir da visão da luz (fóton) como onda (espírito, fluído) ou partícula (matéria, corpúsculo).

CÍRCULO “NÃO-SE-PASSA” (esoter.) “(O) circulo ‘não-se-passa’ está condicionado pelas esferas solares/logóicas, (que) correspondem aos “três sóis” que dominam os níveis de polarização na evolução do Grande Sistema Solar Tríplice (também conhecido no Ocultismo como “Aquele-Sobre-Quem-Nada-Pode-Ser-Dito”) ou O Logos Absoluto. Para além do circulo “não-se-passa” reinam as energias ditas informes e “espirituais” (cf. “Um Tratado Sobre Fogo Cósmico”, pg. 242; Bailey). (...) Representa uma formação matemática em si mesma, associada à Maya Superior ou a elaboração das Formas pelo aspecto Vishnu ou Segundo da Trindade, responsável pela composição dos Arquétipos que configuram a esfera da Maya Universal ou os Moldes (Formas) para a Encarnação. (...) (A) sétuple evolução projetada desde cada uma das esferas de fogo do Zodíaco, configura a estrutura cíclica do Círculo ‘não-se-passa’ sistêmico, aplicada a qualquer entidade organizada de forma tríplice ou divina” (LAWS, “Trikosmos”)

DIABO. (teolog.) Do grego diabololos, “separativismo”, o qual pode ser fomentado através de diferentes expressões culturais: sociais, sexuais, raciais, religiosas, etc. - e sobretudo, tudo isto ao mesmo tempo. Segundo a Bíblia, a grande característica do diabo é a calúnia e a falsidade, porque faz parte da sua estratégia capital de se ocultar ou de falsear as suas intenções, invertendo assim a imagem das coisas. Tal como sucede a Deus, o conceito de diabo também ostenta muitas facetas. A imagem do diabo, não raro envolve familiares do messias, tal como o Rei Kamsa (pai de Krishna), valendo notar aproximações no pai de Buda e no de São Francisco. Ou irmãos maus como Set (irmão de Osíris) e Cain. As lenda arturianas trazem relatos paralelos, inclusive a dramática situação do rei ter que embater-se com seu filho bastardo, Mordred; o rei Davi passou por algo assim, embora não se trate de um bastardo, antes pelo contrário, tal como Cain também era o primogênito, o que serve para desmistificar convenções arraigadas. Por sua proximidade natural aos eleitos, aos santos e messias, tais figuras perversas detém posição privilegiada para tentar prejudicar e perseguir as divinas missões, despertando obcessões que fazem um contraponto negativo à natureza generosa e à conduta especial dos Enviados. A escola doméstica de deuses e demônios é uma realidade histórica; ali mesmo, uns são levados à cruz mais ominosa, enquanto outros são alçados aos privilégios mais injustificáveis. A competição natural de irmãos, pode chegar a adquirir contornos altamente mórbidos como sucedeu entre Cain e Abel, quando não tratado de forma adequada e precoce, muitas vezes sendo os pais grandes responsáveis pelo fomento destas situações. Sem dúvida, o germe do Mal não prolifera sem uma má educação ou um ambiente infantil desfavorável, como a Ciência percebe acerca da natureza dos psicopatas e dos sociopatas, enfermidades tidas como incuráveis por envolver a própria formação do caráter. Ocorre que o nascimento de um predestinado, com suas virtudes e dificuldades, pode encontrar já no berço uma rivalidade fraticida no oportunismo e, sobretudo, na inveja. Daí a elaboração precoce de uma das mais contumazes armas do diabo: a calúnia, donde ter entre seus títulos principais o de “acusador”. O carma destes personagens opressivos, também se potencializa pelo fato de poderem auxiliar positivamente numa grande missão, mas optam, da forma mais ominosa e gratuita, por perseguir o curso oposto, totalmente enceguecidos pela inveja, pela maldade e pela cobiça como estão. Isto os levam a desenvolver uma “síndrome de bastardo”, promovendo uma perseguição sistemática ao escolhido por Deus. Tal como o messias é a revelação da virtude mais alta, a manifestação do diabo é o fruto do amadurecimento do Mal e do carma de toda uma raça. Por isto, a revelação do diabo e a denúncia cabal da sua natureza, são necessárias para que não mais tenha mais raízes na Terra e permita a renovação da humanidade. Por isto o Apocalipse é insinuante, ao relacionar Satã à cifra 666 ou 616, como o “número de um homem”. Existe agora um novo número, que é 555, cuja soma literal remete justamente ao Arcano XV, dito “O Diabo”, um andrógino chifrudo com asas-de-morcego que acorrenta um homem e uma mulher decaídos, atestando a sua sina de dominação humana e também a sua androgenia mundana –leia-se: homossexualidade-, forçada, luciférica e artificial. Na numeração romana, resulta em V-V-V, que equivale às iniciais de frase guerreira veni, vidi et vinci (‘vim, vi e venci’) proferida por César, um anti-cristo, mas nunca a frase salvadora viae, veritas et vitae do próprio Cristo. Não se trata já de um número humano, mas de um misto de Torre de Babel, Armagedon e Sodoma (pois ele é o rei da mentira, da violência e da perversão), em símbolos geográficos, urbanísticos e arquitetônicos, situada sob o nome do guerreiro maior de um antigo império abominado, e na mesma cidade que viu nascer o Ungido. Ver também MAL, CAIN, JUDAS, DEMÔNIO e IRUS.

DEUS-MENINO, Mito do. (filosof.) “Este mito vela no seu frescor e na sua inocência todos os símbolos da renovação do mundo, representados pelo nascimento divino numa virgem, que no caso é a luz. Pois este é o mito da iluminação original, sob a Árvore da Vida. E é também o mito do sacrifício e da crucificação, da fra­gilidade aparente e da expiação dos males do mundo pelo Cordeiro que se oferece em nome de todos. É o divino ‘porteiro’ que traz as duas chaves, do céu e da terra, e as oferece ao mundo em favor da justiça terrena e do progresso da alma. (...) Os sinais de identificação de um Avatar são muito ricos, e geralmente transmitidos através de mitos e símbolos. Um dos mais importantes é o mito do deus-menino, que vela processos únicos da realização espiritual, anunciando a chegada de um iluminado dentro dos padrões estritos do Microcosmo, o que vale dizer, com um apro­­­veitamento máximo de esforços e sob estruturas arquetípicas, incluindo processos de suprema dificuldade.” (As Promessas do Arco-Íris)

DEVAYANA. (sânsc.) O “Caminho dos Deuses” (ou “dos Anjos). A chamada “Quarta Volta do Dharma”, já está relacionada à Grande Ocidentalidade, e tem direta relação com os Novos Mistérios, inclusive ao nível de Hierarquia, confluindo com a linguagem dos anjos (ver) da Cúpula de Cristal. Numa dada acepção, a nova escola também aproveita técnicas do Vajrayana tal como o Deva Yoga. “O Devayana se caracteriza como ocultamente intuitivo e altamente prag­má­tico. Atuando todo o tempo com a representação e a drama­tização do pro­­cesso de iluminação, trata-se de uma Escola de Quarto Caminho e, mais que isto, de pleno Sendeiro de Retorno, voltada para as rea­li­za­ções finais do ser humano, surgindo num momento em que a hu­­­­mani­dade de­­ve conhe­cer a iluminação de uma forma massiva, não apenas para o sur­gimento dos novos arhats, mas de toda uma nova humanidade, na expressão da Quarta Raça sagrada (ou da Sexta Raça-Raiz), a Americana.” Ver TUSHITA.

EQUILÍBRIO. (filosof.) A arte de harmonizar os opostos. O equilíbrio é a grande meta da existência, que para alcançar a harmonia se vale do ritmo, através do qual vai realizando a fusão dos contrários. O equilíbrio é aquilo que fecunda realmente as coisas, permitindo superar o tempo e a própria finitude. “A vida é equilíbrio sagrado das coisas, uma verdadeira arte de cair e de levantar. Todo o movimento físico que realizamos, é um jogo de equilíbrio que controla a queda. Alguém definiu o caminhar como uma compensação da queda para frente. Quando um pássaro quer voar desde o seu ninho, ele se deixa cair um tanto para adquirir velocidade. A curva na bicicleta demanda uma inclinação, que é também uma queda temporária. Acaso esta realidade física, não se aplica também em outros planos?” (A Religião da Vida) Ver TULA.

JANUS. (mitologia) Divindade romana relacionada à transição do tempo, passado e futuro, vindo daí a nomear o mês de Janeiro. 1. Em Astrologia, a presença de Saturno nas regências do Zodíaco clássico: “O duplo-Saturno contíguo de Capricórnio e Aquário, oferece uma imagem ímpar do Janus bifronte, deidade que deu o nome do signo de Janeiro, associado a estes mesmos signos. Existe o Saturno obscuro ceifador que é Kronos e existe o Saturno luminoso e criador que é Kairos.” (Tetragrammaton)

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