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CADEIRA DE FOGO. (esoter.) Uma das “provas de realeza” (ver)
tradicionais. Forma misteriosa de “desafiar o rei” na tradição arthuriana ou na
tradição celta solar. Pelo mito, apenas um rei verdadeiro teria capacidade de
suportar a força desta cadeira, que simboliza também o Trono ideal, a Cadeira
vazia ou o Trono vazio (ver). Modernamente, LAWS propõe uma prova semelhante,
através do uso de instrumentos científicos capazes de identificar a fisiologia
peculiar dos iluminados; posto que tal conquista revoluciona significativamente
o ritmo do sistema nervoso de um indivíduo.
CHAVE QUÂNTICA. (ciencia) Uma das mais relevantes chaves quânticas, diz
respeito à percepção da importância do observador no processo de apreensão do
real, de modo a, conforme a qualidade da consciência, o mundo poder ser
percebido como algo mais objetivo ou mais subjetivo, a partir da visão da luz
(fóton) como onda (espírito, fluído) ou partícula (matéria, corpúsculo).
CÍRCULO “NÃO-SE-PASSA” (esoter.) “(O) circulo ‘não-se-passa’ está
condicionado pelas esferas solares/logóicas, (que) correspondem aos “três sóis”
que dominam os níveis de polarização na evolução do Grande Sistema Solar
Tríplice (também conhecido no Ocultismo como
“Aquele-Sobre-Quem-Nada-Pode-Ser-Dito”) ou O Logos Absoluto. Para além do
circulo “não-se-passa” reinam as energias ditas informes e “espirituais” (cf.
“Um Tratado Sobre Fogo Cósmico”, pg. 242; Bailey). (...) Representa uma
formação matemática em si mesma, associada à Maya Superior ou a elaboração das
Formas pelo aspecto Vishnu ou Segundo da Trindade, responsável pela composição
dos Arquétipos que configuram a esfera da Maya Universal ou os Moldes (Formas)
para a Encarnação. (...) (A) sétuple evolução projetada desde cada uma das
esferas de fogo do Zodíaco, configura a estrutura cíclica do Círculo
‘não-se-passa’ sistêmico, aplicada a qualquer entidade organizada de forma
tríplice ou divina” (LAWS, “Trikosmos”)
DIABO. (teolog.) Do grego diabololos, “separativismo”, o qual pode ser
fomentado através de diferentes expressões culturais: sociais, sexuais,
raciais, religiosas, etc. - e sobretudo, tudo isto ao mesmo tempo. Segundo a
Bíblia, a grande característica do diabo é a calúnia e a falsidade, porque faz
parte da sua estratégia capital de se ocultar ou de falsear as suas intenções,
invertendo assim a imagem das coisas. Tal como sucede a Deus, o conceito de
diabo também ostenta muitas facetas. A imagem do diabo, não raro envolve
familiares do messias, tal como o Rei Kamsa (pai de Krishna), valendo notar
aproximações no pai de Buda e no de São Francisco. Ou irmãos maus como Set (irmão
de Osíris) e Cain. As lenda arturianas trazem relatos paralelos, inclusive a
dramática situação do rei ter que embater-se com seu filho bastardo, Mordred; o
rei Davi passou por algo assim, embora não se trate de um bastardo, antes pelo
contrário, tal como Cain também era o primogênito, o que serve para
desmistificar convenções arraigadas. Por sua proximidade natural aos eleitos,
aos santos e messias, tais figuras perversas detém posição privilegiada para
tentar prejudicar e perseguir as divinas missões, despertando obcessões que
fazem um contraponto negativo à natureza generosa e à conduta especial dos
Enviados. A escola doméstica de deuses e demônios é uma realidade histórica;
ali mesmo, uns são levados à cruz mais ominosa, enquanto outros são alçados aos
privilégios mais injustificáveis. A competição natural de irmãos, pode chegar a
adquirir contornos altamente mórbidos como sucedeu entre Cain e Abel, quando
não tratado de forma adequada e precoce, muitas vezes sendo os pais grandes
responsáveis pelo fomento destas situações. Sem dúvida, o germe do Mal não
prolifera sem uma má educação ou um ambiente infantil desfavorável, como a
Ciência percebe acerca da natureza dos psicopatas e dos sociopatas,
enfermidades tidas como incuráveis por envolver a própria formação do caráter.
Ocorre que o nascimento de um predestinado, com suas virtudes e dificuldades,
pode encontrar já no berço uma rivalidade fraticida no oportunismo e,
sobretudo, na inveja. Daí a elaboração precoce de uma das mais contumazes armas
do diabo: a calúnia, donde ter entre seus títulos principais o de “acusador”. O
carma destes personagens opressivos, também se potencializa pelo fato de
poderem auxiliar positivamente numa grande missão, mas optam, da forma mais
ominosa e gratuita, por perseguir o curso oposto, totalmente enceguecidos pela
inveja, pela maldade e pela cobiça como estão. Isto os levam a desenvolver uma
“síndrome de bastardo”, promovendo uma perseguição sistemática ao escolhido por
Deus. Tal como o messias é a revelação da virtude mais alta, a manifestação do
diabo é o fruto do amadurecimento do Mal e do carma de toda uma raça. Por isto,
a revelação do diabo e a denúncia cabal da sua natureza, são necessárias para
que não mais tenha mais raízes na Terra e permita a renovação da humanidade.
Por isto o Apocalipse é insinuante, ao relacionar Satã à cifra 666 ou 616, como
o “número de um homem”. Existe agora um novo número, que é 555, cuja soma
literal remete justamente ao Arcano XV, dito “O Diabo”, um andrógino chifrudo
com asas-de-morcego que acorrenta um homem e uma mulher decaídos, atestando a
sua sina de dominação humana e também a sua androgenia mundana –leia-se:
homossexualidade-, forçada, luciférica e artificial. Na numeração romana,
resulta em V-V-V, que equivale às iniciais de frase guerreira veni, vidi et
vinci (‘vim, vi e venci’) proferida por César, um anti-cristo, mas nunca a
frase salvadora viae, veritas et vitae do próprio Cristo. Não se trata já de um
número humano, mas de um misto de Torre de Babel, Armagedon e Sodoma (pois ele
é o rei da mentira, da violência e da perversão), em símbolos geográficos,
urbanísticos e arquitetônicos, situada sob o nome do guerreiro maior de um
antigo império abominado, e na mesma cidade que viu nascer o Ungido. Ver também
MAL, CAIN, JUDAS, DEMÔNIO e IRUS.
DEUS-MENINO, Mito do. (filosof.) “Este mito vela no seu frescor e na sua
inocência todos os símbolos da renovação do mundo, representados pelo
nascimento divino numa virgem, que no caso é a luz. Pois este é o mito da
iluminação original, sob a Árvore da Vida. E é também o mito do sacrifício e da
crucificação, da fragilidade aparente e da expiação dos males do mundo pelo
Cordeiro que se oferece em nome de todos. É o divino ‘porteiro’ que traz as
duas chaves, do céu e da terra, e as oferece ao mundo em favor da justiça
terrena e do progresso da alma. (...) Os sinais de identificação de um Avatar
são muito ricos, e geralmente transmitidos através de mitos e símbolos. Um dos
mais importantes é o mito do deus-menino, que vela processos únicos da realização
espiritual, anunciando a chegada de um iluminado dentro dos padrões estritos do
Microcosmo, o que vale dizer, com um aproveitamento máximo de esforços e sob
estruturas arquetípicas, incluindo processos de suprema dificuldade.” (As
Promessas do Arco-Íris)
DEVAYANA. (sânsc.) O “Caminho dos Deuses” (ou “dos Anjos). A chamada
“Quarta Volta do Dharma”, já está relacionada à Grande Ocidentalidade, e tem
direta relação com os Novos Mistérios, inclusive ao nível de Hierarquia,
confluindo com a linguagem dos anjos (ver) da Cúpula de Cristal. Numa dada
acepção, a nova escola também aproveita técnicas do Vajrayana tal como o Deva
Yoga. “O Devayana se caracteriza como ocultamente intuitivo e altamente pragmático.
Atuando todo o tempo com a representação e a dramatização do processo de
iluminação, trata-se de uma Escola de Quarto Caminho e, mais que isto, de pleno
Sendeiro de Retorno, voltada para as realizações finais do ser humano,
surgindo num momento em que a humanidade deve conhecer a iluminação de
uma forma massiva, não apenas para o surgimento dos novos arhats, mas de toda
uma nova humanidade, na expressão da Quarta Raça sagrada (ou da Sexta
Raça-Raiz), a Americana.” Ver TUSHITA.
EQUILÍBRIO. (filosof.) A arte de harmonizar os opostos. O equilíbrio é a
grande meta da existência, que para alcançar a harmonia se vale do ritmo,
através do qual vai realizando a fusão dos contrários. O equilíbrio é aquilo
que fecunda realmente as coisas, permitindo superar o tempo e a própria
finitude. “A vida é equilíbrio sagrado das coisas, uma verdadeira arte de cair
e de levantar. Todo o movimento físico que realizamos, é um jogo de equilíbrio
que controla a queda. Alguém definiu o caminhar como uma compensação da queda
para frente. Quando um pássaro quer voar desde o seu ninho, ele se deixa cair
um tanto para adquirir velocidade. A curva na bicicleta demanda uma inclinação,
que é também uma queda temporária. Acaso esta realidade física, não se aplica
também em outros planos?” (A Religião da Vida) Ver TULA.
JANUS. (mitologia) Divindade romana relacionada à transição do tempo,
passado e futuro, vindo daí a nomear o mês de Janeiro. 1. Em Astrologia, a
presença de Saturno nas regências do Zodíaco clássico: “O duplo-Saturno
contíguo de Capricórnio e Aquário, oferece uma imagem ímpar do Janus bifronte,
deidade que deu o nome do signo de Janeiro, associado a estes mesmos signos.
Existe o Saturno obscuro ceifador que é Kronos e existe o Saturno luminoso e
criador que é Kairos.” (Tetragrammaton)
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